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Relacionamento na adolescência

  • Foto do escritor: Aline Ribeiro
    Aline Ribeiro
  • 6 de nov. de 2024
  • 3 min de leitura

Quando estava no ensino fundamental, entre 11 e 14 anos, me apaixonei por um garoto da escola. Pensava nele o tempo todo, o via todos os dias, ficava nervosa quando ele falava comigo... era um misto de emoções! Chegou um momento em que todos da sala sabiam, inclusive ele... e isso me deixava com mais ansiedade ainda. Aquelas borboletas no estomâgo, a timidez exagerada, gaguejava, não conseguia nem olhar para ele direito. Nessa época, eu ainda não tinha beijado na boca e a tensão ainda era pior! Um belo dia, os colegas de classe nos prenderam na sala de aula para que pudéssemos conversar e finalmente nos beijar... o que aconteceu? Nada! Travei, ele não teve iniciativa e nossa história terminou ali, antes mesmo de começar. Não sei se eu faria algo diferente, se pudesse voltar no tempo... mas aquela oportunidade não bateu à minha porta novamente. Com o tempo, fomos nos tornando amigos, mas meu sentimento por ele continuava o mesmo.


Com 15 anos, mudamos de escola e cada um foi para um lado, mas contiuamos nos falando e nos vendo. Éramos um grupo com quatro pessoas, ele o único menino. No meu novo ambiente escolar, totalmente diferente do anterior, conheci uma galera nova... entre eles, um menino mais velho, da minha sala mesmo. Nessa época, criei amizade mais firme com duas meninas. Uma delas acabou namorando essde tal garoto. Os dois me contavam muita coisa do relacionamento, numa espécie de desabafo, e eu tentava ajudar da maneira que eu podia. Até que um dia, os dois terminaram de fato. Nesse processo, acabei me apaixonando por esse menino, mas eu ainda não tinha beijado na boca e aquele ciclo de nervosismo voltava a acontecer, só que dessa vez, mais leve... antes de qualquer coisa, ele era meu amigo. Certo dia, 02 de julho de 2003 para ser exata, ele me beijou na sala de aula. Um selinho meio molhado... estranho, mas era o meu primeiro beijo. Ficamos juntos por quase três meses. Minha amiga, ex dele, deu maior apoio! Somos amigas até hoje e rimos quando lembramos daquilo tudo.


No final daquele mesmo ano, um outro menino da minha sala me chamava atenção e era mega carinhoso comigo. Escrevia bilhetes, cartas, se declarava pra mim... era gostoso demais viver aquilo tudo. O nervosismo foi diminuindo, mas ainda assim estava presente no meu dia a dia, quando se tratava de namorico. Um belo dia nossos amigos marcaram um encontro entre a gente, fora da escola (um horto municipal que fica em frente ao colégio). O beijo foi tão maravilhoso que a vontade era que aquilo não terminasse nunca. Ficamos algumas outras vezes durante nossa estadia naquela escola, mas nunca tivemos um namoro sério. Foram três anos com alguns beijos no caminho.


No último ano do ensino médio, em 2005, eu fazia estágio do curso técnico de administração e nesse trabalho conheci um outro cara. Na época, eu tinha 17 e ele 21 anos. Fomos ficando juntos em alguns momentos fora da empresa, mas não virou namoro. Nessa mesma época, conheci um outro garoto, porém esse era mais novo (15 anos) e estudávamos na mesma escola. Tínhamos amigos em comum, gostávamos de coisas parecidas, nos conhecemos pela internet e depois nos vimos na escola. Um outro belo dia, no ônibus, saindo da escola para o estágio, fomos juntos até o Centro da cidade, e nesse trajeto nosso beijo aconteceu. Dia 23 de junho de 2005 foi o começo da nossa história. Encerrei meu contato com o colega de trabalho para me dedicar àquele que imaginei que se tornaria meu namorado, porém, por mais que eu gostasse do tal menino, aqueles sintomas de paixão, que me deixavam sem chão, não apareceram em mim... na época, eu não percebia, mas depois de um tempo foi nítido.


Sinceramente, acredito que aquele primeiro amor, de fato foi amor de verdade... um amor que não aconteceu e nem vai acontecer. Hoje ele é casado, tem filhos, segue uma vida completamente diferente da minha. Nossos caminhos se tornaram totalmente opostos.


Arrependimento? Não! Tudo deveria ser como realmente foi... você se arrepende de algo do passado?


Com carinho,

Aline





 
 
 

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